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domingo, 22 de dezembro de 2013

Sussurro

Sinopse: Para Nora Grey, romance não era parte do plano. Ela nunca se sentiu particularmente atraída por nenhum garoto de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga Vee os empurre para ela. Não até a chegada de Patch.
Com seu sorriso tranquilo e olhos que parecem enxergar dentro dela, Nora é atraída por ele contra seu bom senso. Mas após uma série de acontecimentos aterrorizantes, Nora não sabe em quem confiar. Patch parece estar onde quer que ela esteja, e saber mais dela do que seus amigos mais íntimos.
Ela não consegue decidir entre cair nos braços dele ou correr e se esconder. E quando tenta encontrar algumas respostas, ela se acha próxima de uma verdade que é bem mais perturbadora do que qualquer coisa que Patch a faça sentir. Pois Nora está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que caíram – e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada poderá custar sua vida.

Nora é aquela menina que é boa filha, tira boas notas, mas tudo muda quando Patch entra na sua classe de biologia. Ele se veste totalmente de preto, ao meu ver, tentando esconder qualquer indício de suas preferencias. Nora tenta de todos os modos extrair alguma informação dele, mas não consegue, pois segundo ela, ele é impenetrável, "seus olhos negros absorviam tudo e não devolviam nada". Porém ele parece conhecer cada detalhe de Nora.

"Seus olhos negros me atravessaram e os cantos de sua boca se ergueram. Meu coração parou por um segundo e, naquela pausa, um sentimento sinistro e desesperador pareceu me envolver como uma sombra. Passou depois de um segundo, mas eu continuava a encará-lo. O sorriso dele não era amistoso. Era um sorriso que queria dizer problema. Problema garantido." ... "Meus olhos estavam fixos à frente, mas escutei o suave deslizar da caneta dele. Ele estava escrevendo, e eu quis saber o quê. Dez minutos sentado ao meu lado não lhe davam direito de presumir nada a meu respeito. Dei uma olhada à esquerda e vi que o texto já continha diversas linha e continuava a crescer." - página 13.

Durante o livro, Nora tem certeza de duas coisas, Patch é perigoso, e muito atraente. Quando ela menos espera, Patch está lá a observando, e sem perder a oportunidade de provocá-la com segundas intenções. Outra coisa que eu não posso deixar de citar é a amiga de Nora, Vee. Ela é muito engraçada, sempre fazendo coisas pra tentar aproximar Nora de Patch, fora os trocadilhos, que eu tenho certeza que alguns se perderam na tradução do livro.

É um livro de pouco mais de 250 páginas, porém é muito rápido de ler, pelo menos eu li rápido. A história não é chata e faz você querer sempre mais a cada fim de capítulo.
Muitos dizem que é quase uma cópia de Crepúsculo. Eu não li Crepúsculo, então não posso dizer se a história se parece ou não, mas eu li algumas comparações pela internet, e elas estão a favor de Sussurro.




quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Carrie



AVISO! ESSE POST CONTÉM SPOILERS!


Depois de ler dois livros do Stephen King, decidi ler o primeiro de todos: Carrie. Vou deixar só como Carrie, como no original. Quem conhece Stephen King, as obras, deve estar careca de saber a história de Carrie, a menina excluída que tem poder de mover objetos com a mente: telecinésia. A história é contada por um narrador, documentos e livros sobre o caso Carrie White.
Carrie sempre foi aquela menina que não tinha um grupo, não era dos popular, não era dos nerd, não era dos atletas, porém, ela era sempre a piada de todos os outros grupos. A história começa a ser contada pelo incidente do chuveiro, onde Carrie tem a primeira menstruação (aos 16/17 anos!) e todas as outras garotas começam a tacar absorventes externos e internos nela, rindo e dizendo "Arrolha! Arrolha!".
Em casa também não tem sossego, a mãe fanática religiosa volta para casa depois de receber uma ligação do diretor do colégio e diz "Você é uma mulher agora. Mas você foi amaldiçoada com a maldição do sangue. Reze, reze no seu armário e peça perdão pelo seu pecado."; coisas assim. A mãe é totalmente cega pela religião, tudo que está errado aos olhos dela (e da bíblia) ela taca Carrie dentro de um armário com figuras religiosas, e uma luz azul, para pedir perdão; fora que em 3 dias da semana (não lembro exatamente quais, acho que eram: Domingo, Terça e Sexta-feira), ela reza com Carrie de duas horas e meia à três horas. Olha o nível!
Sinceramente, durante o livro todo eu tive dó da menina, mesmo quando ela estava fazendo aquelas coisas horríveis. É de dar dó.
O sucesso do livro foi tanto que foi adaptado para o cinema.



O filme é de 1976. Retrata exatamente o que o livro conta, com exceção de alguns acontecimentos e detalhes que mudaram ou foram cortados. Nesse filme eu realmente senti falta de mais explosões, e a fidelidade da ordem e como algumas coisas aconteceram, como a morte da mãe de Carrie que é bem diferente do livro, porém acho que o diretor quis, por ela ser uma fanática religiosa, terminasse igualmente a Jesus.
O filme todo, talvez por conta da trilha sonora, me fez ter muito mais dó da Carrie do que no livro.
A adaptação é boa, poderia ser melhor, mas acho que deve ter faltado recursos tecnológico pra deixar igual ou muito perto do livro.


Em 2002 foi lançada uma adaptação para a TV de Carrie. Uma ótima adaptação, mostrando pontos da história de Carrie que não foram mencionados no filme de 1976, como a sua infância e o interrogatório. Segundo o wikipédia e o IMDB, essa versão era pra ser uma série de TV, assim como o The Dead Zone (A Zona Morta/O Vidente), porém o interesse numa série de TV sobre Carrie não era muito requisitado e o filme não foi muito bem recebido, então a série foi cancelada. Ela seria basicamente a Carrie vivendo na Flórida, depois do acidente no baile de formatura, ajudando outras pessoas que também possuem a telecinésia.




Neste ano, 2013, foi lançado um remake. Acabei de voltar do cinema, e esse filme é uma mistura dos dois primeiros. Eu achei a adaptação mediana, tem algumas modificações como um vídeo da Carrie tendo a primeira menstruação sendo exibido no baile, que é o que provoca as risadas; a chuva de pedra na infância de Carrie é transportada para a cena final. São pequenos detalhes que no final podem pesar na questão de se é ou não uma boa adaptação. Em algumas cenas poderia ser usada a tecnologia 3D, daria um efeito bem legal no filme, mas são poucas cenas. Como nas outras duas adaptações algumas cenas foram modificadas, porém, nesse eles adicionaram algo: Carrie levita. SIM. LEVITA. E como no filme de 1979, Margareth e Carrie morrem do mesmo jeito.


Alguns pontos que me incomodaram nos filmes:

1) Em todos os filmes, a mãe era como se fosse um chefão final.
2) Susan Snell (Sue) aparece no baile.
3) Chris e Billy puxam a corda de dentro do ginásio.
4) Depois do balde de sangue, Carrie fica imóvel e já começa a pancadaria dentro do ginásio.
5) Margareth não é aquela mulher... parruda que nem do livro. Acho que a única atriz que chegou perto disso foi a do filme de 1979.
6) As atrizes que interpretaram Carrie em 1979 e 2013 são aceitáveis, não parecem aquela menina excluída nem de longe.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Contos de Horror do Século XIX

Ontem, finalmente eu terminei de ler todos os contos do livro. Acredito que demorei porque não é uma história continua, e tendo mais de 30, demorei mais. No inicio de cada conto tem uma introdução contando um pouco do autor, mais para você situar na época em que foi escrito e cada conto foi traduzido por um tradutor diferente. Os contos que mais me chamaram atenção foram: A família do Vurdalak, Os lábios, A mulher alta, A volta do parafuso, O chinago, O travesseiro de penas, Os fatos no caso do sr. Valdemar, A flor vermelha, O que foi aquilo? Um mistério, Bárbara, da Casa de Grebe, O cirurgião de Gaster Fell. Nem todos os contos são de horror, alguns são sobre situações bizarras. Vou colocar aqui a lista com todos os contos. Se você gosta de contos bizarros, de horror ou não, você deveria comprar esse livro.

- A mão do macaco (W. W. Jacobs)
- A família do vurdalak: Fragmento inédito das Memórias de um desconhecido (Aleksei Konstantinovitch Tolstói)
- O cone (H. G. Wells)
- Os lábios (Henry St. Clair Whitehead)
- A última visita do Cavalheiro Doente (Giovanni Papini)
- A larva (Rubén Dário)
- A fera (Joseph Conrad)
- A mulher alta (Pedro Antonio de Alarcón)
- A janela vedada (Ambrose Bierce)
- A volta do parafuso (Henry James)
- O chinago (Jack London)
- A falsa Esther (Pierre Louÿs)
- A tortura pela esperança (Villiers de L'isle Adam)
- Frumm-flapp (Jules Verne)
- Melück Maria Blainville, a profetisa particular da Arábia (Achim Von Arnim)
- Morte na sala de aula (Walt Whitman)
- A casa de Bulemann (Theodore Storm)
- Halá Branco (Lamed Schapiro)
- Esperidião (George Sand)
- O travesseiro de penas (Horacio Quiroga)
- Os fatos no caso do sr. Valdemar (Edgar Allan Poe)
- Uma vendeta (Guy de Maupassant)
- A fava (Léon Bloy)
- O tarn (Hugh Walpole)
- A selvagem (Bram Stoker)
- O amigo dos espelhos (Georges Rodenbach)
- A aia (Eça de Queiroz)
- A flor vermelha (Vsévolod Mikháilovitch Gárchin)
- O que foi aquilo? Um mistério (Fitz-James O'Brien)
- Bárbara, da Casa de Grebe (Thomas Hardy)
- A Casa Mal-Assombrada (Edith Nesbit)
- O cirurgião de Gaster Fell (Arthur Conan Doyle)
- O rapa-carniça (Robert Louis Stevenson)