Páginas

sexta-feira, 29 de março de 2013

Por favor, cuide da mamãe


Park So-nyo, 69 anos, mãe de cinco filhos, desapareceu. Ao chegar a Seul para visitá-los, saindo de sua aldeia com o marido, com quem é casada há mais de 50 anos, ela é deixada para trás em meio à multidão em uma plataforma da estação de metrô. Como fez a vida toda, ele simplesmente supôs que a esposa o seguia. Essa é a última vez em que Park é vista. Começa então a procura, liderada pelos filhos e o marido, que se transforma em uma exploração emocional repleta de remorso e marcada pela triste descoberta de uma mulher que ninguém nunca conheceu. 

Esse livro me fez pensar. Mãe. O que dizer dessa figura? Todos nós, incluindo elas, a conhecemos desde o nascimento como mães. Mas, você já parou para pensar, que, além de mãe, ela também é uma mulher, esposa, uma pessoa cheia de desejos e sonhos. Você já pensou nos sonhos que ela teve, mas decidiu desistir para seguir um outro caminho?

Bom, o livro conta a história de uma mãe que some na estação de metrô de Seul e nunca mais é vista. A partir daí, a família corre contra o tempo para tentar encontra-la, e enquanto isso a autora nos mostra o ponto de vista da filha mais velha, do filho mais velho, do marido, da mãe desaparecida e a conclusão. 
Uma coisa interessante é, eu não sei se foi escrito assim ou se foi algum erro da tradução do coreano para inglês para português, a autora coloca você como o membro da família, toda hora ela escreve: seu irmão lhe pede, seu pai te liga, você não acha isso, você vai a tal lugar e faz tal coisa, e paralelamente, ela nos conta as memórias que cada personagem tinha da mãe, o que explica muita coisa.

O livro foi escrito pela coreana Shin Kyung-Sook, e como eu já vi alguns dramas coreanos, esse segue a mesma linha, um drama triste, aquele que faz você chorar. Afinal, quando um coreano faz um drama, ele faz um bom drama.

Moral do livro: a gente só dá valor depois que perde.


Nenhum comentário:

Postar um comentário