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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Carrie



AVISO! ESSE POST CONTÉM SPOILERS!


Depois de ler dois livros do Stephen King, decidi ler o primeiro de todos: Carrie. Vou deixar só como Carrie, como no original. Quem conhece Stephen King, as obras, deve estar careca de saber a história de Carrie, a menina excluída que tem poder de mover objetos com a mente: telecinésia. A história é contada por um narrador, documentos e livros sobre o caso Carrie White.
Carrie sempre foi aquela menina que não tinha um grupo, não era dos popular, não era dos nerd, não era dos atletas, porém, ela era sempre a piada de todos os outros grupos. A história começa a ser contada pelo incidente do chuveiro, onde Carrie tem a primeira menstruação (aos 16/17 anos!) e todas as outras garotas começam a tacar absorventes externos e internos nela, rindo e dizendo "Arrolha! Arrolha!".
Em casa também não tem sossego, a mãe fanática religiosa volta para casa depois de receber uma ligação do diretor do colégio e diz "Você é uma mulher agora. Mas você foi amaldiçoada com a maldição do sangue. Reze, reze no seu armário e peça perdão pelo seu pecado."; coisas assim. A mãe é totalmente cega pela religião, tudo que está errado aos olhos dela (e da bíblia) ela taca Carrie dentro de um armário com figuras religiosas, e uma luz azul, para pedir perdão; fora que em 3 dias da semana (não lembro exatamente quais, acho que eram: Domingo, Terça e Sexta-feira), ela reza com Carrie de duas horas e meia à três horas. Olha o nível!
Sinceramente, durante o livro todo eu tive dó da menina, mesmo quando ela estava fazendo aquelas coisas horríveis. É de dar dó.
O sucesso do livro foi tanto que foi adaptado para o cinema.



O filme é de 1976. Retrata exatamente o que o livro conta, com exceção de alguns acontecimentos e detalhes que mudaram ou foram cortados. Nesse filme eu realmente senti falta de mais explosões, e a fidelidade da ordem e como algumas coisas aconteceram, como a morte da mãe de Carrie que é bem diferente do livro, porém acho que o diretor quis, por ela ser uma fanática religiosa, terminasse igualmente a Jesus.
O filme todo, talvez por conta da trilha sonora, me fez ter muito mais dó da Carrie do que no livro.
A adaptação é boa, poderia ser melhor, mas acho que deve ter faltado recursos tecnológico pra deixar igual ou muito perto do livro.


Em 2002 foi lançada uma adaptação para a TV de Carrie. Uma ótima adaptação, mostrando pontos da história de Carrie que não foram mencionados no filme de 1976, como a sua infância e o interrogatório. Segundo o wikipédia e o IMDB, essa versão era pra ser uma série de TV, assim como o The Dead Zone (A Zona Morta/O Vidente), porém o interesse numa série de TV sobre Carrie não era muito requisitado e o filme não foi muito bem recebido, então a série foi cancelada. Ela seria basicamente a Carrie vivendo na Flórida, depois do acidente no baile de formatura, ajudando outras pessoas que também possuem a telecinésia.




Neste ano, 2013, foi lançado um remake. Acabei de voltar do cinema, e esse filme é uma mistura dos dois primeiros. Eu achei a adaptação mediana, tem algumas modificações como um vídeo da Carrie tendo a primeira menstruação sendo exibido no baile, que é o que provoca as risadas; a chuva de pedra na infância de Carrie é transportada para a cena final. São pequenos detalhes que no final podem pesar na questão de se é ou não uma boa adaptação. Em algumas cenas poderia ser usada a tecnologia 3D, daria um efeito bem legal no filme, mas são poucas cenas. Como nas outras duas adaptações algumas cenas foram modificadas, porém, nesse eles adicionaram algo: Carrie levita. SIM. LEVITA. E como no filme de 1979, Margareth e Carrie morrem do mesmo jeito.


Alguns pontos que me incomodaram nos filmes:

1) Em todos os filmes, a mãe era como se fosse um chefão final.
2) Susan Snell (Sue) aparece no baile.
3) Chris e Billy puxam a corda de dentro do ginásio.
4) Depois do balde de sangue, Carrie fica imóvel e já começa a pancadaria dentro do ginásio.
5) Margareth não é aquela mulher... parruda que nem do livro. Acho que a única atriz que chegou perto disso foi a do filme de 1979.
6) As atrizes que interpretaram Carrie em 1979 e 2013 são aceitáveis, não parecem aquela menina excluída nem de longe.

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